segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Festival Garrafão Underground


por: Lana Paiva
O FGU foi o primeiro festival promovido pelo movimento Garrafão. Foram 16 bandas divididas em três dias de festival. O primeiro dia de fest foi ao dia 26 de outubro, sexta-feira e contou com a presença das bandas de Ribeirão Preto, Abiosi e Molloko, seguidas de Arame Farpado de Nova Odessa, os mineiros de Guaxupé, Mr. Metal e a banda de Barretos, Radiação X que precisou abrir o festival porque seu baixista era menor  e o dono do local não queria permitir sua entrada sem a autorização dos pais. Fizeram uma ótima apresentação, mas infelizmente tiveram que ir embora  mais cedo.

A segunda banda, foi a dos amigos da Molloko que além dos sons próprios, tocaram músicas dos Ramones,  naquela velocidade It's Alive.  Na sequência, os mineiros da Mr. Metal mandaram ver uma sequência de sons pra metaleiro nenhum botar defeito. Ouvi muitos elogios do público enquanto os caras de Minas Gerais tocavam.

por: Ani Vilaça Borges
por: Ani Vilaça Borges
Após um pequeno incidente que envolveu um cigarro aceso por uma garota onde não se devia fumar, foi a vez da rapaziada de Nova Odessa fazer o seu som agressivo influenciado por sepultura, Soul fly, Deftones entre outras bandas.  Arame Farpado foi a abertura perfeita para o que vinha na sequência: os amigos da banda Abiosi Periferia. O encerramento do primeiro dia de FGU não poderia ser melhor. Tocaram todos os clássicos e mostraram que não estão envolvidos na cena independente por modinha, mas sim por ideologia e respeito ao som que fazem.
O dia 27 de outubro, segundo dia de festival, começou com a Kingdom of souls de Matão. Os caras não se preocupam muito com rótulos ou estilos, então só ouvindo mesmo pra ver se é bom.  Confiram o som da banda no link  http://tnb.art.br/rede/kingdomofsouls. O Corvo de Vidro era para ser a segunda banda do sábado, mas como ocorreram alguns atrasos, os paulistanos da banda Fenícios banda quem, vieram na sequência. Além dos sons próprios, mandaram clássicos de Chuck Berry e Muddy Waters e sons do rock nacional como Titãs e Raul Seixas.
Infelizmente, o Mano Pinga e seus Comparsas não deram o ar da graça nesse evento  e a terceira banda a se apresentar foi a Whisky Piranha de Sampa. Denominam-se um Rock n Roll denso, politicamente incorreto e sem nenhum pudor. Mandaram bem e agitaram quem ainda estava presente. O encerramento do segundo dia ficou por conta da banda Corvo de Vidro. O público era pequeno, mas animado. 
Giancarlo, Alan, Topo, Ratão e João Francisco
Finalmente chegou o domingão, o evento começou mais cedo ou pelo menos deveria ter começado.  O terceiro dia marcou a  volta de duas bandas aqui de ribeirão Preto. O Coax e o El Kaboing que estreou baixista ( o amigo Fabrício Coelho, conhecido também como Topa ) e vocalista ( Helder ) novos,  . As duas apresentações foram muito animada e tiveram aquele clima de nostalgia. Tipo, caramba, estamos ficando velhos!!! O trio de São José do Rio Preto que teve a maior votação no site do movimento, apresentou uma ótima pegada no palco. Na sequência, ainda rolou Go Out de Ribeirão Preto, mandando ver os sons que saíram em seu primeiro EP e piadas sobre o resultado das eleições em Ribeirão Preto, o punkrock dos caras de Uberaba da banda Berne`s que tinham regressado a poucos dias de turnê na Argentina e Gagged de São Carlos que não deu pra ver tocando porque meu horário de ônibus não foi compatível. 
E esse foi o primeiro Festival do Garrafão Underground, espero que rolem muito mais eventos e festivais em 2013. Todas as bandas que tocaram no festival, tiveram um som registrado em uma coletânea e sua release divulgada em um fanzine. Interessados pelo fanzine / coletânea podem entrar em contato com o garrafão nesse link https://www.facebook.com/festivalgarrafaounderground?ref=stream.
Ratão, Daniele, Peixe, Stella, Celso e Alan

Mais fotos do evento disponíveis no link: https://www.facebook.com/festivalgarrafaounderground?ref=stream


João Francisco Aguiar é um dos editores do âncorazine e desse blog. É professor, conhecido por seus alunos e colegas de trabalho como jofra, baterista da banda Corvo de Vidro. Não acredita em processos de mudança, e sim na ruptura como mudança do real. Se não está satisfeito com o pano de fundo de sua vida, não mude a si mesmo troque o pano, mude de amigos, de cidade e até de planeta se conseguir. Para ele a imaginação supera a razão.