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por: Lana Paiva |
O FGU foi o primeiro festival
promovido pelo movimento Garrafão. Foram 16 bandas divididas em três dias de
festival. O primeiro dia de fest foi ao dia 26 de outubro, sexta-feira e contou
com a presença das bandas de Ribeirão Preto, Abiosi e Molloko, seguidas de
Arame Farpado de Nova Odessa, os mineiros de Guaxupé, Mr. Metal e a banda de
Barretos, Radiação X que precisou abrir o festival porque seu baixista era
menor e o dono do local não queria
permitir sua entrada sem a autorização dos pais. Fizeram uma ótima
apresentação, mas infelizmente tiveram que ir embora mais cedo.
A segunda banda, foi a dos amigos
da Molloko que além dos sons próprios, tocaram músicas dos Ramones, naquela velocidade It's Alive. Na sequência, os mineiros da Mr. Metal mandaram
ver uma sequência de sons pra metaleiro nenhum botar defeito. Ouvi muitos
elogios do público enquanto os caras de Minas Gerais tocavam.
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por: Ani Vilaça Borges |
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por: Ani Vilaça Borges |
Após um pequeno incidente que
envolveu um cigarro aceso por uma garota onde não se devia fumar, foi a vez da
rapaziada de Nova Odessa fazer o seu som agressivo influenciado por sepultura,
Soul fly, Deftones entre outras bandas. Arame
Farpado foi a abertura perfeita para o que vinha na sequência: os amigos da
banda Abiosi Periferia. O encerramento do primeiro dia de FGU não poderia ser
melhor. Tocaram todos os clássicos e mostraram que não estão envolvidos na cena
independente por modinha, mas sim por ideologia e respeito ao som que fazem.
O dia 27 de outubro, segundo dia
de festival, começou com a Kingdom of souls de Matão. Os caras não se preocupam
muito com rótulos ou estilos, então só ouvindo mesmo pra ver se é bom. Confiram o som da banda no link
http://tnb.art.br/rede/kingdomofsouls.
O Corvo de Vidro era para ser a segunda banda do sábado, mas como ocorreram
alguns atrasos, os paulistanos da banda Fenícios banda quem, vieram na
sequência. Além dos sons próprios, mandaram clássicos de Chuck Berry e Muddy
Waters e sons do rock nacional como Titãs e Raul Seixas.
Infelizmente, o Mano Pinga e seus
Comparsas não deram o ar da graça nesse evento
e a terceira banda a se apresentar foi a Whisky Piranha de Sampa. Denominam-se
um Rock n Roll denso, politicamente incorreto e sem nenhum pudor. Mandaram bem
e agitaram quem ainda estava presente. O encerramento do segundo dia ficou por
conta da banda Corvo de Vidro. O público era pequeno, mas animado.
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Giancarlo, Alan, Topo, Ratão e João Francisco |
Finalmente chegou o domingão, o
evento começou mais cedo ou pelo menos deveria ter começado. O terceiro dia marcou a volta de duas bandas aqui de ribeirão Preto.
O Coax e o El Kaboing que estreou baixista ( o amigo Fabrício Coelho, conhecido também como Topa ) e vocalista ( Helder ) novos, . As duas apresentações foram muito animada e tiveram
aquele clima de nostalgia. Tipo, caramba, estamos ficando velhos!!! O trio de
São José do Rio Preto que teve a maior votação no site do movimento, apresentou
uma ótima pegada no palco. Na sequência, ainda rolou Go Out de Ribeirão Preto,
mandando ver os sons que saíram em seu primeiro EP e piadas sobre o resultado
das eleições em Ribeirão Preto, o punkrock dos caras de Uberaba da banda
Berne`s que tinham regressado a poucos dias de turnê na Argentina e Gagged de
São Carlos que não deu pra ver tocando porque meu horário de ônibus não foi
compatível.
E esse foi o primeiro Festival do
Garrafão Underground, espero que rolem muito mais eventos e festivais em 2013. Todas as
bandas que tocaram no festival, tiveram um som registrado em uma coletânea e
sua release divulgada em um fanzine. Interessados pelo fanzine / coletânea
podem entrar em contato com o garrafão nesse link
https://www.facebook.com/festivalgarrafaounderground?ref=stream.
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Ratão, Daniele, Peixe, Stella, Celso e Alan |
Mais fotos do evento disponíveis no link: https://www.facebook.com/festivalgarrafaounderground?ref=stream
João Francisco Aguiar é um dos editores do âncorazine e desse blog. É professor, conhecido por seus alunos e colegas de trabalho como jofra, baterista da banda Corvo de Vidro. Não acredita em processos de mudança, e sim na ruptura como mudança do real. Se não está satisfeito com o pano de fundo de sua vida, não mude a si mesmo troque o pano, mude de amigos, de cidade e até de planeta se conseguir. Para ele a imaginação supera a razão.