domingo, 20 de julho de 2014

Supernova


Nunca me dei bem com a bússola
Aquele norte irritante
Que desafiava a plasticidade
Do meu cérebro perdido
Meu norte sempre foi
A vista da minha sacada
Ao sul do prédio
Apenas a estrada que me levava para lugares longínquos
Mas a noroeste da minha vista
Me intrigava laranja aquela estrela fixa
Tão estática quanto a luz da sacada mais distante no horizonte
Ostentava soberana seus montes flamejantes
Nos errantes devaneios de um poeta amador


Distante do seu amor
Carregava sozinha a dor da solidão infinita
De uma supernova que já foi mas eu ainda não vi




Bruno Francia Carvalho é graduado em História pela UEM (Universidade Estadual de Maringá), pretenso vocalista, apaixonado por leitura, cinema, literatura, história da arte e outras coisas afins. Atualmente leciona como professor (na rede particular e estadual) e tem muito apreço pela escrita independente tanto de poesias, como de textos aleatórios que falam sobre o âmago de quem os escreve. Atualmente mantém um blog independente cujo conteúdo revela seus pensamentos; com o mero intuito de revelar para o público ideias particulares de uma pessoa comum que, como todo mundo, sofre de amores e ódios e tenta expressar isso em palavras

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